Mozambique



Filipe Nyusi volta a tomar posse a 15 de Janeiro

Filipe Nyusi vai voltar a tomar posse como Presidente de Moçambique a 15 de Janeiro tal como aconteceu em 2015, anunciou o Conselho Constitucional (CC) que deverá confirmar os resultados apurados pela Comissão Nacional de Eleições. Chumbados os pouco
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Filipe Nyusi volta a tomar posse a 15 de Janeiro

Filipe Nyusi vai voltar a tomar posse como Presidente de Moçambique a 15 de Janeiro tal como aconteceu em 2015, anunciou o Conselho Constitucional (CC) que deverá confirmar os resultados apurados pela Comissão Nacional de Eleições. Chumbados os poucos recursos dos partidos da oposição que recebeu o Conselho Constitucional, ainda sem proclamar os vencedores das Eleições Gerais e Provinciais, marcou para 15 de Janeiro de 2020 “a investidura do Presidente da República de Moçambique”. Com este anúncio, tornado público através do Acórdão nº 23/CC/2019 de 3 de Dezembro, o Conselho Constitucional sinaliza que vai confirmar os resultados apurados pela Comissão Nacional de Eleições que deram expressiva vitória a Filipe Nyusi e ao partido Frelimo, nas Legislativas e Provinciais. A presidente do CC, Lúcia da Luz Ribeiro, afirmou em Outubro que só iria proclamar os vencedores nas últimas semanas de Dezembro para “não encurtar os prazos da actual composição da Assembleia da República porque após a validação das eleições até 20 dias terão que tomar posse”. Os deputados da VIII Legislatura da Assembleia da República tomaram posse a 12 de Janeiro de 2015 portanto o Conselho Constitucional vai tentar que a próxima legislatura inicie a 10 ou 13 de Janeiro de 2020.

Primeiro aguaceiro intenso da Época Chuvosa inunda a Cidade da Beira

A Beira, que ainda não se refez do Ciclone Idai que em Março dilacerou a segunda mais importante cidade de Moçambique, quase submergiu ao primeiro aguaceiro intenso da Época Chuvosa 2019/2020. Sob efeito de sistemas de baixa pressão caíram sobre a ca
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Primeiro aguaceiro intenso da Época Chuvosa inunda a Cidade da Beira

A Beira, que ainda não se refez do Ciclone Idai que em Março dilacerou a segunda mais importante cidade de Moçambique, quase submergiu ao primeiro aguaceiro intenso da Época Chuvosa 2019/2020. Sob efeito de sistemas de baixa pressão caíram sobre a capital da Província de Sofala ,entre as 8 horas de quarta-feira (04) e as 8 horas de quinta-feira (05), 211,2 milímetros de precipitação. Através da sua página na rede social Facebook o Conselho Municipal reportou que tendo em conta a gravidade da situação “abriu as comportas para evacuar as águas do continente para o mar, só que as mesmas estavam a correr lentamente devido ao mau comportamento de alguns munícipes que deitam lixo nas valas”. Quase submersos ficaram os bairros de Induda, Manga Mascarrenha, Vaz, Munhava, Macurrungo, Chipangara, Chaimite e Maraza. O Instituto Nacional de Meteorologia alerta que a Cidade da Beira e os distritos vizinhos continuarão sob chuva fraca a moderado até sexta-feira (06).

e-Mola tornou-se IZI

O serviço de carteira móvel da operadora Movitel, e-Mola, passou a permitir aos seus milhões de utilizadores efectuarem transacções de recebimento e transferência de dinheiro com o Mobile Banking do Millennium bim, IZI. A interoperabilidade entre as
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e-Mola tornou-se IZI

O serviço de carteira móvel da operadora Movitel, e-Mola, passou a permitir aos seus milhões de utilizadores efectuarem transacções de recebimento e transferência de dinheiro com o Mobile Banking do Millennium bim, IZI. A interoperabilidade entre as duas instituições foi formalizada nesta quarta-feira (04), em Maputo, através da assinatura de um Memorando de Entendimento entre o Presidente do Conselho de Administração da Movitel, Vítor Luís Timoteo, e o Presidente da Comissão Executiva do Millennium bim, José Reino da Costa que tem o propósito de dar a todos os clientes do e-Mola e do Millennium IZI, a possibilidade de efectuar operações de transferência e recebimento de dinheiro de forma fácil, rápida e segura através do telemóvel. “Este é o culminar dos esforços da Movitel no contributo para promoção da inclusão financeira, respondendo assim às recomendações do Governo de garantir a disponibilidade e acesso aos produtos e serviços financeiros de qualidade adequados às necessidades da maioria da população moçambicana, a fim de contribuir para o bem-estar e progresso económico e social das comunidades”, declarou Vítor Luís Timoteo. Para José Reino da Costa “trata-se de uma aliança perfeita entre dois serviços de valor acrescentado e que foi feita a pensar nos clientes das duas plataformas. É mais um contributo para trazer vantagens reais ao dia-a-dia das pessoas e para a expansão dos serviços financeiros do banco, promovendo assim a inclusão financeira em Moçambique”. O e-Mola já permitia aos seus utilizadores depositar, levantar e transferir dinheiro, comprar energia, comprar crédito e pagar salários de forma rápida, segura e conveniente liga-se a maior rede de serviços bancários em Moçambique passando a possibilitar aceder à maioria dos serviços do Millennium bim em qualquer tipo de dispositivo móvel, dentro e fora do país. A carteira móvel da Movitel, segunda maior operadora de telefonia móvel no país com grande penetração no meio rural, já tinha interoperabilidade com o banco Barclays e o Banco Comercial e de Investimentos e prevê muito em breve conectar-se ao Moza Banco, a Standard Bank, ao Banco Único e ao Letshego.

Ministro Ragendra declara “guerra” à sobretaxa na importação de açúcar, “pagamos 30 ...

O ministro da Indústria e Comércio revelou que “nós todos aqui pagamos o açúcar 30 por cento mais caro do que se viesse pelo preço do mercado internacional” e por isso o Governo está “a fazer de tudo para desmantelar” a sobretaxa na importaçã
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Ministro Ragendra declara “guerra” à sobretaxa na importação de açúcar, “pagamos 30 ...

O ministro da Indústria e Comércio revelou que “nós todos aqui pagamos o açúcar 30 por cento mais caro do que se viesse pelo preço do mercado internacional” e por isso o Governo está “a fazer de tudo para desmantelar” a sobretaxa na importação de açúcar que tornou-se numa fonte de negócio adicional principalmente na venda do açúcar branco em Moçambique. Após o fim da guerra e o início da economia de mercado em Moçambique o Governo destacou o sector açucareiro como um dos que tinha potencial para criar 40 mil empregos nas zonas rurais, desenvolver a agro-indústria e gerar divisas com a exportação. Sem as centenas de milhões de dólares que eram necessários investir para a reabilitação das seis fábricas adormecidas no Sul e Centro do país o Executivo de Joaquim Chissano decidiu criar incentivos à entrada de investidores privados com experiência na produção do açúcar e com acesso a capital financeiro. Em 1992 foi iniciado o processo de privatização das então empresas estatais de açúcar da Maragra, Xinavane, Búzi, Mafambisse, Marromeu e Luabo contudo foi preciso criar incentivos de protecção do emergente mercado doméstico da instabilidade e baixos preços internacionais do açúcar e em 1997 foi introduzida a sobretaxa à importação do açúcar. Decorridas duas décadas o sector cresceu, emprega cerca de 31 mil trabalhadores directos e indirectos, abastece o mercado doméstico e em 2018 gerou mais de 88 milhões de dólares norte-americanos em exportações. Contudo a sobretaxa, fixada em 160 por cento para o açúcar bruto e 147 por cento para outros tipos, está a ser distorcida pelos investidores que a conseguiram transformar numa fonte de negócio adicional principalmente na venda do açúcar refinado no mercado nacional. Intervindo nas 2ªs Jornadas Científicas da Autoridade Tributária de Moçambique o ministro da Indústria e Comércio lamentou que “nós todos aqui pagamos o açúcar 30 por cento mais caro do que se viesse pelo preço do mercado internacional”. Ragendra de Sousa fez notar que embora todos em Moçambique consumam açúcar, de alguma forma, “o açúcar é fundamental para aquele trabalhador que as vezes não tem mais nada, tem açúcar com batata-doce, açúcar com mandioca, chá com açúcar ou água quente com açúcar para ele aguentar trabalhar até as 10 – 11 horas, depois disso começa a ficar com tonturas”. “Porquê Distribuidora Nacional de Açucar, porque é que o açúcar é diferente dos outros, há algum gato aí em baixo?” O governante que anteriormente já havia manifestado publicamente a sua discordância com o que apelidou de “política de infant industry”, em alusão às duas décadas de protecção que o sector açucareiro tem beneficiado do Estado, “infantil é aquele bebé que é preciso dar chucha e leite, com 18 anos (de protecção) ainda quer chucha? Se quer chucha essa pessoas não está boa de saúde”, deixou claro na passada sexta-feira (29) que o actual Executivo está “a fazer de tudo para desmantelar (sobretaxa de importação), e vamos desmantelar, moçambicano não tem que pagar a protecção de uma Tongaat Hullett que ainda por cima faliu”. O titular da Indústria e Comércio partilhou com audiência de funcionários alfandegários, empresários, académicos e estudantes que houve recentemente “uma reunião do sector açucareiro e eu fui avisado 1 dia depois, o que se passa aqui”. Instado pelo @Verdade a aprofundar o tema Ragendra de Sousa declarou: “arroz existe empresa nacional de distribuição de arroz? Óleo tem? Pão tem? Carne tem? Sardinha tem? Então porquê o açúcar tem? O problema são os subsídios”. “Quantas pessoas estão em Maputo, 2 milhões, quantos estão em Nampula e na Zambézia, 7 milhões, o que é isso de subsídio cruzado 2 vão subsidiar 7? Porquê Distribuidora Nacional de Açucar, porque é que o açúcar é diferente dos outros, há algum gato aí em baixo?”, acrescentou o ministro. O jornal Savana revelou em Maio passado que a Distribuidora Nacional de Açucar “é um braço da Toongat Hulett. O esquema é simples: a DNA traz açúcar branco refinado de mercados como a África do Sul [no caso deste país o açúcar vem das fábricas da Toongat Hulett, em Durban, a região com as melhores condições climatéricas para produção de cana], sem pagar sobretaxas, na qualidade de entidade responsável pelo sector. Outros mercados de proveniência podem ser o Brasil, Dubai e Egipto. O açúcar entra no país e depois é comercializado como se tivesse sido produzido pela indústria nacional. Ou seja, a DNA é uma trader que não produz nada, apenas importa açúcar sem pagar sobretaxa. Vale-se de uma protecção monopolística, assegurada pela elite nacional, para servir de intermediária e ganhar mais-valias na comercialização”. “Embora o sector do açúcar contribua para a redução dos níveis de desemprego existe um grande desafio que se refere à melhoria das condições salariais” Relativamente a um dos principais argumentos para a introdução da sobretaxa à importação de açúcar estudos académicos têm revelado que o sector nem sequer está a aliviar a pobreza das comunidades onde as fábricas e plantações estão implantadas. “O sector do açúcar é um dos mais propensos à ocorrência de tensões sociais em Moçambique. Os baixos sistemas de remuneração e recompensas, as duras condições de trabalho e as condições de higiene e segurança no trabalho precárias são dos principais objectos de protesto. O receio de despedimento e outras represálias impede a manifestação directa dos trabalhadores, que optam por estratégias mais passivas e silenciosas de protesto” concluiu a coordenadora de projectos de investigação do Observatório do Meio Rural, Uacitissa Mandamule. Num artigo inserido no livro “Desafios para Moçambique 2018” a Mestre em Ciência Política especializada no Desenvolvimento em África constatou que “embora o sector do açúcar contribua para a redução dos níveis de desemprego através da contratação de muita mão-de-obra, existe um grande desafio que se refere à melhoria das condições salariais, de alojamento e higiene dos trabalhadores, sobretudo sazonais”. “Devem ser pensadas estratégias para reduzir as assimetrias entre os quadros nacionais e estrangeiros, dentro da mesma categoria profissional, assim como formas para melhorar a actuação da administração do Estado e aumentar a sua capacidade de intervenção junto das comunidades e empresas”, recomendou o académica moçambicana.

Inspecção Geral do Trabalho detecta mais de 60 mil infracções a normas laborais

O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS) inspeccionou, durante o presente quinquénio, através da Inspecção Geral do Trabalho (IGT), 41.499 empresas, o que corresponde a 109 por cento, abrangendo 828.407 trabalhadores. Deste total, 1
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Inspecção Geral do Trabalho detecta mais de 60 mil infracções a normas laborais

O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS) inspeccionou, durante o presente quinquénio, através da Inspecção Geral do Trabalho (IGT), 41.499 empresas, o que corresponde a 109 por cento, abrangendo 828.407 trabalhadores. Deste total, 10.728 são eventuais, 37.120 de nacionalidade estrangeira, dos quais 3.923 foram encontrados em situação irregular, tendo sido suspensos de exercer suas actividades laborais. Esta informação foi tornada pública, por Vitória Diogo, ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), durante a cerimónia de abertura do IV Conselho Consultivo da Inspecção Geral do Trabalho, que decorreu, na quarta-feira, 4 de Dezembro, em Maputo, sob o lema «Pela Legalidade Laboral». Do trabalho inspectivo, segundo a governante, a IGT detectou 60.032 infracções às diversas normas laborais, com maior incidência nas violações relativas às condições de higiene e segurança no trabalho, contratos de trabalho não reduzidos à escrita, falta de canalização de contribuições ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e contratação de mão-de-obra estrangeira. “Das infracções detectadas, 12.899 foram objecto de aplicação de multas e 47.133 objecto de advertência, confirmando-se deste modo o carácter pedagógico, didáctico e orientador da IGT”, explicou Vitória Diogo. Num outro desenvolvimento, a ministra destacou a inauguração do primeiro laboratório de Higiene e Segurança no Trabalho, que tem vindo a munir a IGT de ferramentas adequadas, que permitem partir de inspecções qualitativas para uma nova era de inspecções quantitativas, fundadas com base em evidências laboratoriais testáveis. “Para despertar a atenção para a prevenção de riscos profissionais e aprofundar a reflexão sobre a responsabilidade colectiva da prevenção de acidentes de trabalho e de doenças profissionais, foram realizadas quatro conferências nacionais sobre segurança e saúde no trabalho e 10 marchas públicas, tendo abrangido cerca de 12.600 pessoas e 377 empresas. Importa referir que, na ocasião, as delegações provinciais receberam material informático, nomeadamente computadores de mesa, laptops e Ipads, para apoiar na realização das actividades inspectivas, para reforçar os meios circulantes anteriormente atribuídos.

Continuação de aguaceiros no Centro e Norte nesta 6ª feira fresca no Sul

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta sexta-feira (06) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas a moderadas. Vento
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Continuação de aguaceiros no Centro e Norte nesta 6ª feira fresca no Sul

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta sexta-feira (06) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas a moderadas. Vento de sueste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas. Para as províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu geralmente muito nublado. Aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas, localmente moderadas. Vento de sueste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas moderadas. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo céu muito nublado passando a pouco nublado. Possibilidade de chuvas fracas locais. Vento de sueste a nordeste fraco a moderado, soprando com rajadas principalmente na faixa costeira da província de Inhambane. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 28 18 Xai-Xai 28 19 Inhambane 27 20 Vilankulo 29 20 Beira 30 21 Chimoio 25 18 Tete 36 24 Quelimane 33 24 Nampula 32 23 Pemba 32 24 Lichinga 26 17      

Este ano as relações comerciais já atingiram dois biliões de dólares norte-americanos: ...

O Standard Bank lançou, na quarta-feira, 4 de Dezembro, em Maputo, o Agente África-China (ACAP), um agente comercial credenciado, que vai auxiliar o empresariado nacional no estabelecimento de contactos, avaliação e comunicação com fornecedores e vended
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Este ano as relações comerciais já atingiram dois biliões de dólares norte-americanos: ...

O Standard Bank lançou, na quarta-feira, 4 de Dezembro, em Maputo, o Agente África-China (ACAP), um agente comercial credenciado, que vai auxiliar o empresariado nacional no estabelecimento de contactos, avaliação e comunicação com fornecedores e vendedores chineses, bem como gerir o processo de importação de bens e serviços de qualidade, neste país asiático, de maneira eficiente e segura. Para a operacionalização deste serviço inovador, o Standard Bank conta com a parceria do Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), que vai suportar as transacções, através uma carta de crédito emitida pelo Standard Bank, dando aos importadores tempo suficiente para receber e vender as mercadorias antes de efectuar o pagamento. Assim, os fornecedores chineses podem permanecer confiantes no pagamento: “Com este serviço, pretendemos eliminar todas as barreiras que os nossos clientes e empresários enfrentam hoje”, disse Tanuja Viriato, gestora de clientes do Africa-China Banking do Standard Bank, à margem da cerimónia de lançamento da nova plataforma. Trata-se, conforme enfatizou Tanuja Viriato, de criar um amplo ecossistema de serviços, soluções e apoio para que Moçambique e China possam tirar o máximo proveito das vastas oportunidades de comércio, desenvolvimento e crescimento que cada um destes países pode obter do outro. “Pretendemos imprimir maior qualidade, segurança e eficiência na importação de bens e serviços da China”, indicou a gestora de clientes do Africa-China Banking do Standard Bank, ajuntando que “na próxima etapa vamos efectuar esta transacção no sentido inverso, isto é, vamos abrir esta solução para os exportadores moçambicanos”. A propósito desta iniciativa do Standard Bank, o conselheiro Económico e Comercial da Embaixada da República Popular da China, Liu Xiaoguang, referiu que as relações comerciais entre Moçambique e China são muito boas e proveitosas, para ambos os países. “Com esta plataforma, o Standard Bank está a apoiar as empresas chinesas e moçambicanas a realizarem os seus negócios, abrindo, desde modo, um mundo de possibilidades para os investidores que importam bens e serviços da China”, realçou. Num outro desenvolvimento, o diplomata considerou que a nova plataforma constitui uma oportunidade de as empresas transaccionarem, no âmbito das importações, com maior segurança e qualidade, na aquisição de bens na China, país cuja relação comercial com Moçambique atingiu dois biliões de dólares norte-americanos, este ano. Liu Xiaoguang disse ainda que o ACAP reveste-se de capital importância nas trocas comerciais entre os dois países, uma vez que a China exporta vários produtos que Moçambique precisa, nomeadamente equipamentos e, particularmente, produtos para a indústria. Por sua vez, Isaías Mondlane, presidente do pelouro do agro-negócio, na Câmara de Comércio de Moçambique, considerou que o ACAP traz vantagens adicionais para os membros da agremiação, uma vez que abre uma janela para um mercado seguro, quer em termos de importações, quer em termos de exportações. “Temos muitos membros que já fazem negócios com a China, mas esta janela vai permitir que façam o negócio com maior segurança, porque terão um agente que vai estabelecer o contacto directo com os produtores e fornecedores de equipamento agrícola e acessórios”, destacou Isaías Mondlane. Por outro lado, segundo sustentou, a plataforma cria a possibilidade de os investidores nacionais colocarem os seus produtos, na China, de forma mais segura, pois o Standard Bank perspectiva introduzir, igualmente, uma proposição para as exportações.

SELO: A matemática que se tornou o intervalo maior: os números do Zualo – por Fernando Sueia

Professor Zualo era um grande engenheiro em ensinar a matemática de forma mais simples. Com a sua forma extraordinária forma de ensinar as equações, os logaritmos, deixou os alunos loucamente apaixonados pelos números. Ele cometeu o homicídio do velho d
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SELO: A matemática que se tornou o intervalo maior: os números do Zualo – por Fernando Sueia

Professor Zualo era um grande engenheiro em ensinar a matemática de forma mais simples. Com a sua forma extraordinária forma de ensinar as equações, os logaritmos, deixou os alunos loucamente apaixonados pelos números. Ele cometeu o homicídio do velho ditado: matemática é um bicho de sete cabeças. Para os alunos, já era um bicho sem cabeça, que era controlado por eles, pois ele já tinha cortado todas. Os alunos Matematicavam sem atropelar as contas. Pareciam contas de trocos que quase ninguém falha. No primeiro dia de aula, com um sorriso bem equacionado formando um triangulo, muito antes de se apresentar, perguntara a turma qual era a disciplina favorita. Muitos não vestiram a identidade da matemática. Aliás, só três alunos num universo do número característico das salas no nosso país: salas lotadas como os resultados na busca de emprego. Sem explicar, sem questionar o porquê dos alunos não gostarem de matemática, começou, depois de boas preliminares, a sua aula e tantas outras. As aulas eram estupendas! Ninguém queria que elas terminassem, eram orgasmos de compreensão atrás de orgasmo assimilação. Ninguém se importava mais com o sino durante as suas aulas. Aquilo era um intervalo de lanche em matemática. Na verdade, a matemática já fazia sentido para os alunos, ninguém mais tinha aquela vontade de ver os professores de matemática doentes para que não viessem as aulas. Professor Zualo inspirava a criatividade dos alunos. Eles encontravam um espaço para sobrevoar nos infinitos e pousar nos gráficos. Ele ensinava para inspirar e não para transpirar! Desde que ele entrou naquela escola, parecia que os alunos vivessem só de matemática. Ele despertara um apetite mesmo para quem sofresse de anorexia matemática. O bom aroma das suas aulas se fazia sentir mesmo nos alunos com narinas entupidas pelas temperaturas que se transformam como camaleão, mas com uma diferença: é tudo rápido. Mas que receita usara para transformar matemática em intervalo maior, ou seja, por aquilo que os alunos mais gostam quando estão não escola? Essa questão ninguém mais conseguia responder senão ele. Aliás, limitava-se em dizer, um professor é um actor que se deve adaptar ou actuar em função da peça. Por outras, todo o professor deve fazer a aula em função dos seus alunos. Nem que seja para violar algumas leis, deve-se fazer se o objectivo é ensinar. Mas que Leis? Limitar um professor no seu campo de actuação é tirar asas a um pássaro e lançá-lo para voar...

42 mortos em 2 mil acidentes laborais em Moçambique

Entre 2015 e 2018 foram registados em Moçambique mais de 2 mil acidentes de trabalho nos quais 42 resultaram na morte de trabalhadores, 26 trabalhadores adquiriram incapacidade permanente total e 201 ficaram incapacitados permanente de forma parcial. A mi
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42 mortos em 2 mil acidentes laborais em Moçambique

Entre 2015 e 2018 foram registados em Moçambique mais de 2 mil acidentes de trabalho nos quais 42 resultaram na morte de trabalhadores, 26 trabalhadores adquiriram incapacidade permanente total e 201 ficaram incapacitados permanente de forma parcial. A ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social revelou nesta quarta-feira (04) que desde 2015 foram efectuadas 41.499 inpecções nas quais a IGT detectou 60.032 infracções às diversas normais laborais, “com maior incidência nas violações relativas as condições de higiene e segurança no trabalho, contratos não reduzidos a escrita, falta de canalização de contribuições ao INSS e contratação de mão-de-obra estrangeira”. Vitória Diogo precisou que dentre as infracções 12.899 resultaram em multas “e 47.133 objecto de advertência, confirmando-se o carácter pedagógico, didático e orientador da nossa IGT”. Discursando na abertura IV Conselho Consultivo da Inspecção Geral do Trabalho a ministra referiu ainda que nas inspecções que abrangeram 828.407 trabalhadores 3.923 de nacionalidade estrangeira “foram encontrados em situação irregular, por isso, suspensos de exercer as suas actividades laborais e sancionadas as respectivas entidades”. “Lamentavelmente, de 2015 a 2018, foram registados e reportados 2.044 acidentes de trabalho, sendo que destes 42 resultam em morte, 26 trabalhadores adquiriram incapacidade permanente total, 201 trabalhadores incapacidade permanente parcial e 1.775 trabalhadores adquiriram incapacidade temporária” referiu ainda Vitória Diogo que acrescentou que “há ainda entidades que não reportam sobre os acidentes de trabalho”.

Costa do Sol conquista 10º campeonato nacional de futebol e resgata Moçambola para Maputo

Três épocas depois do Ferroviário da Beira e da União Desportiva do Songo quebrarem a hegemonia dos clubes de Maputo, o Costa do Sol resgatou nesta quarta-feira (04) o título do Moçambola para a capital do país com uma convincente vitória sobre os “
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Costa do Sol conquista 10º campeonato nacional de futebol e resgata Moçambola para Maputo

Três épocas depois do Ferroviário da Beira e da União Desportiva do Songo quebrarem a hegemonia dos clubes de Maputo, o Costa do Sol resgatou nesta quarta-feira (04) o título do Moçambola para a capital do país com uma convincente vitória sobre os “hidroeléctricos”. Isac, Chawa e Eva Nga fizeram os quatro golos que deram aos “canarinhos” o seu 10º campeonato nacional de futebol. Numa tarde sem sol e com chuva miúda o “ninho do canário” encheu-se como não há memória, foram milhares os adeptos que quiseram ver de novo o seu clube ser campeão e outros que pela primeira vez testemunharam a conquista de um Moçambola pelo Costa do Sol. A precisar de apenas não perder a partida em atraso com o ainda campeão em título os pupilos de Horácio Gonçalves tiraram partido do cansaço originado pela ganância da União Desportiva do Songo, que quis competir em todas as provas nacionais e africanas sem preparar-se sem ter estofo para tal, e na primeira vez que foram à baliza de Leonel não perdoaram. Oportuno na pequena área Isac recebeu um oferta e só teve de empurrar para o fundo das malhas. Vindos de uma dolorosa derrota diante do Ferroviário os “hidroeléctricos” tremeram, valeu a garra do capitão Luís Miquissone que servido na meia lua rematou colocado de pé direito e reanimou o jogo no minuto 28. Mas foi por pouco tempo, cinco minutos depois o flanco direito “canarinho” voltou a passar pela desunida defesa da União e Chawa, com um toque subtil, voltou colocar a bola no fundo das redes de Leonel. Depois do descanso o avançado malawiano Chawa Kaonga abriu o livro e com o pé direito transformou num golaço um livre à entrada da área, descaído para o flanco esquerdo. Mas o título foi garantido com mais um golo do “suspeito do costume”, Eva Nga. O camaronês ganhou a bola no meio campo, deixou os defensores nas covas e de pé direito tentou fazer um chapéu a Leonel que com uma sapatada impediu o golo, mas a o esférico ficou a mercê do avançado que com o pé esquerdo atirou para o fundo das redes e fez o seu 24º golo no Moçambola de 2019. Luís Miquissone ainda reduziu com um golaço mas os 14 minutos que faltavam não foram suficientes para os “hidroeléctricos” evitarem a conquista do 10º campeonato nacional de futebol pelo Costa do Sol, 12 anos depois da última conquista. Com este troféu os “canarinhos” igualam o Ferroviário de Maputo na lista dos clubes com mais títulos em Moçambique. “Foi uma época e meia fantástica, o ano passado foi uma 2º volta só com duas derrotas que culminou com a vitória da Taça de Moçambique em Novembro. Em Janeiro vencemos a Supertaça, passamos pelo torneio Mavila Boy e depois entramos para o campeonato que foi fantástico, um campeão só com 3 derrotas em que bate o record de golos de toda a sua história, acho que é memorável” resumiu o técnico português Horácio Gonçalves. Eis a lista dos campeões nacionais de futebol: 2019 – Costa do Sol 2018 - União Desportiva do Songo 2017 - União Desportiva do Songo 2016 - Ferroviário Beira 2015 - Ferroviário de Maputo 2014 - Liga Desportiva de Maputo 2013 - Liga Desportiva de Maputo 2012 - Maxaquene 2011 - Liga Desportiva de Maputo 2010 - Desportiva de Maputo 2009 - Ferroviário de Maputo 2008 - Ferroviário de Maputo 2007 - Costa do Sol 2006 - Desportivo de Maputo 2005 - Ferroviário de Maputo 2004 - Ferroviário de Nampula 2003 - Maxaquene 2002 - Ferroviário de Maputo 2000/01 - Costa do Sol 1999/00 - Costa do Sol 1998/99 - Ferroviário de Maputo 1997 - Ferroviário de Maputo 1996 - Ferroviário de Maputo 1995 - Desportivo de Maputo 1994 - Costa do Sol 1993 - Costa do Sol 1992 - Costa do Sol 1991 - Costa do Sol 1990 - Matchedje 1989 - Ferroviário de Maputo 1988 - Desportivo de Maputo 1987 - Matchedje 1986 - Maxaquene 1985 - Maxaquene 1984 - Maxaquene 1983 - Desportivo de Maputo 1982 - Ferroviário de Maputo 1981 - Têxtil do Punguè 1980 - Costa do Sol 1979 - Costa do Sol 1978 - Desportivo de Maputo 1977 - Desportivo de Maputo 1976 – Textáfrica

Organização Meteorológica Mundial anuncia que 2019 deverá ser o segundo ano mais quente da ...

No dia em que Maputo voltou a ser a cidade mais quente de Moçambique a Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou que 2019 deverá ser o segundo ano mais quente da história apenas atrás de 2016, quando um forte El Niño piorou ainda mais o ritmo d
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Organização Meteorológica Mundial anuncia que 2019 deverá ser o segundo ano mais quente da ...

No dia em que Maputo voltou a ser a cidade mais quente de Moçambique a Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou que 2019 deverá ser o segundo ano mais quente da história apenas atrás de 2016, quando um forte El Niño piorou ainda mais o ritmo de aquecimento do planeta. Há 3 anos, na véspera do Dia da Família, a temperatura máxima na capital moçambicana foi de 46,5 graus Celsius. Os moçambicanos têm cada vez menos dúvidas que o clima já não é o mesmo de outrora, antes dos habitantes da Região Centro serem massacrados no início deste ano pela “pior tempestade de sempre no Hemisfério Sul”, segundo a Organização das Nações Unidas, milhões de cidadãos vivem desde 2016 a pior seca dos últimos 35 anos no Sul de África. Para os privilegiados maputenses que decidem o rumo do país, os 42,7 graus Celsius registados na passada terça-feira (03) devem ter recordado o tórrido calor de 24 de Dezembro de 2016 e as diluvianas chuvas que num curto espaço de tempo deixaram a chamada cidade das acácias inundada. São as Mudanças Climáticas que todos os dias se tornam cada vez mais evidentes diante da passividade dos nossos políticos que em vez de acções mais ousadas para combater o aquecimento global vêm nelas mais uma oportunidade para peditórios. Na 25ª Conferência anual das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, que iniciou na segunda-feira (02) na capital espanhola, Moçambique não estará representando ao mais alto nível mas apenas pelo Ministro da Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia que leva como principal agenda pedir dinheiro para o Fundo de Gestão de Calamidades e mais urgentemente conseguir ajuda para o Plano de Contingências da Época Chuvosa que estamos a vivenciar. Contudo a julgar pelo recente relatório sobre o Estado do Clima dias mais quentes virão assim como chuvas, ciclones e secas mais destrutivas, é que a temperatura média deste ano (de Janeiro a Outubro) já está cerca de 1,1 graus Celsius acima da observada no período chamado de pré-industrial, entre 1850 e 1900. O aquecimento, afirma a Organização Meteorológica Mundial, está directamente relacionado com o aumento da concentração de gás carbónico (CO2) na atmosfera, que bateu novo recorde no ano passado - de 407,8 partes por milhão (ppm) - e deve ter nova alta neste ano. A concentração de 2018 corresponde a 147 por cento dos níveis anteriores a 1750. Como o gás permanece por séculos na atmosfera, o efeito estufa vai se intensificando, aumentando a temperatura e mudando o clima do planeta. “Um dos principais impactos das mudanças climáticas são os padrões de chuvas mais irregulares, são ameaça à produção agrícola” Se a previsão se confirmar (o relatório final sai em Março de 2020), o período entre 2015 e 2019 ficará marcado como os cinco anos mais quentes da história; assim como a década (entre 2010 e 2019) será também a mais quente do registo científico. Desde 1980, cada década subsequente foi mais quente que a anterior. A OMM alertou que os oceanos, que absorvem mais de 90 por cento do excesso de energia acumulada no sistema, o cenário é ainda pior que em terra. Como já tinha ocorrido em 2018, em 2019 o aquecimento dos mares deve bater novo recorde. E houve um aumento de ondas de calor marinas. Até Outubro, os oceanos tiveram cerca de 1,5 mês de temperaturas incomumente altas. Por absorverem também uma boa parte do CO2 da atmosfera (cerca de 22 por das emissões anuais entre 2009 e 2018), os oceanos estão a sofrer cada vez mais uma redução do pH. A chamada acidificação já é 26 por cento maior desde o início da Revolução Industrial. “No dia a dia, os impactos das Mudanças Climáticas são observadas nas condições meteorológicas extremas e anormais. Ondas de calor e inundações que costumavam ocorrer uma vez num século estão a tornar-se mais regulares. As Bahamas, o Japão e Moçambique sofreram o efeito de ciclones tropicais devastadores. Incêndios florestais varreram o Ártico e a Austrália”, disse em comunicado o secretário-geral da OMM. Petteri Taalas alertou que “um dos principais impactos das mudanças climáticas são os padrões de chuvas mais irregulares. Isso representa uma ameaça à produção agrícola e, combinado com o aumento da população, significará desafios consideráveis à segurança alimentar para países vulneráveis no futuro”. Deltas do Zambeze serão completamente inundadas por causa da subida do nível do mar Em 2015 o professor da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Rui Brito, projectou os impactos das Mudanças Climáticas na agricultura de sequeiro praticada em Moçambique, particularmente na produção do milho, mapira, mandioca, amendoim, algodão e soja. “Na zona norte vai haver um ligeiro aumento (da produção de milho), devido ao aumento da chuva. Nós vamos ter um balanço positivo mas na zona Centro vamos ter rendimentos mais baixos, portanto no futuro estamos a antever perca na ordem dos 400 quilos por hectares, mais ou menos equivalente a um decréscimo de 15 por cento da produção. Na zona de Tete estamos a prever que o rendimento da agricultura em sequeiro vai baixar só por causa da mudança do regime hídrico”, prognosticou Brito. Olhando só para a temperatura o académico da UEM projectou que “quando ela sobe o ciclo da cultura fica um pouco menor e isso tem efeitos nos rendimentos. Na mandioca (que é uma planta que dura o ano todo) o rendimento será mais positivo. Se em termos médios a temperatura aumentar 2,1 graus Celsius nós teremos um rendimento médio da mandioca superior a 6 por cento. Mas olhando para as outras culturas esta subida vai afectar os rendimentos na ordem dos 11 por cento negativos”. “Outro problema é a concentração de ozono, tem efeito na taxa de respiração e, quanto maior for o ozono menor será o rendimento da planta, e aqui está-se a prever subidas na ordem de 23 partes por milhão, em termos médios em todo o país, há um impacto diferenciado para as culturas sendo o algodão o mais afectado e o milho e a mapira serão os menos afectados. No âmbito da subida da concentração de ozono equivale a um decréscimo na ordem de 37 por cento na produção de algodão, soja 28%, amendoim e mandioca 14 por cento e mapira menos 9 por cento”, conjecturou ainda Rui Brito. O Professor Rui Brito alertou ainda que a subida do nível do mar, em consequência do degelo resultante do aumento da temperatura global é outra dificuldade para o grande potencial de produção agrícola que Moçambique tem. “Hoje as regiões dos deltas do Zambeze e do Save são áreas produtivas mas no futuro serão completamente inundadas por causa da subida do nível do mar. No Zambeze por exemplo teremos (em 2046-2065) 240 quilómetros quadrados de áreas actuais de cultivo que vão ser completamente inundadas, no Búzi 19 quilómetros quadrados e no Save 170 quilómetros quadrados”.

Vento forte, chuvas e trovoadas nesta 5ªfeira em Inhambane, Sofala, Manica e Zambézia

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a ocorrência de ventos fortes com rajadas até 60 km/h, aguaceiros ou chuvas moderadas, acompanhadas por vezes de trovoadas a partir desta quarta-feira (04) nos distritos de Morrumbene, Vilankulo, Inhassoro
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Vento forte, chuvas e trovoadas nesta 5ªfeira em Inhambane, Sofala, Manica e Zambézia

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a ocorrência de ventos fortes com rajadas até 60 km/h, aguaceiros ou chuvas moderadas, acompanhadas por vezes de trovoadas a partir desta quarta-feira (04) nos distritos de Morrumbene, Vilankulo, Inhassoro e Govuro (na Província de Inhambane); nos distritos de Machanga, Chibabava, Buzi, Dondo, Nhamatanda, Gorongosa, Muanza, Cheringoma, Marringue, Caia, Chemba e Cidade da Beira (na Província de Sofala); nos distritos de Machaze, Mossurize, Sussundega, Macate, Gondola, Barue, Macossa, Tambara Guro e Cidade de Chimoio (na Província de Manica); e também nos distritos de Chinde, Mopeia, Nicoadala, Morrumbala, Namacurra e Cidade de Quelimane (na Província de Zambézia). No mar, o vento poderá criar agitação marítima e gerar ondas que podem atingir a altura de 4.0 metros, entre os paralelos 17 à 23 graus sul. Entretanto para as províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula o INAM prevê céu geralmente nublado. Aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas a moderadas. Vento de nordeste a sueste, fraco a moderado. Nas províncias de Gaza e Maputo tempo fresco a ameno com o céu geralmente muito nublado. Chuvas fracas a moderadas, principalmente na faixa costeira. Vento de sueste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 24 18 Xai-Xai 25 19 Inhambane 26 20 Vilankulo 27 21 Beira 29 22 Chimoio 23 18 Tete 36 23 Quelimane 33 24 Nampula 31 22 Pemba 33 24 Lichinga 24 18  

Beneficiando a comunidade local: Caravana Jurídica da Politécnica escala Salamanga, no ...

No âmbito das celebrações do Dia Mundial da Luta Contra o HIV-Sida, a Universidade Politécnica, promoveu, no último domingo, 1 de Dezembro, através da sua Unidade de Extensão Universitária (UEU), a 7ª Caravana Jurídica, sob o lema “Comunidades faz
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Beneficiando a comunidade local: Caravana Jurídica da Politécnica escala Salamanga, no ...

No âmbito das celebrações do Dia Mundial da Luta Contra o HIV-Sida, a Universidade Politécnica, promoveu, no último domingo, 1 de Dezembro, através da sua Unidade de Extensão Universitária (UEU), a 7ª Caravana Jurídica, sob o lema “Comunidades fazem a diferença na resposta nacional ao HIV-Sida”, desta feita na localidade de Salamanga, no distrito de Matutuíne, província de Maputo. Com efeito, durante a caravana, 14 pessoas beneficiaram de assistência jurídica e duas de atendimento psicológico, tendo ainda sido atribuídos 101 NUITs (Número Único de Identificação Tributária), emitidos 67 Bilhetes de Identidade (BIs), 26 passaportes e 23 Registos de Nascimento. Segundo Narciso Matos, reitor da Universidade Politécnica, o propósito da Caravana Jurídica é produzir uma ligação mais próxima e directa entre os estudantes, o Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica (IPAJ), o Ministério da Saúde (MISAU), os Serviços de Migração, Registo e Notariado, a Autoridade Tributária (AT) e a Comunidade, nos arredores da cidade e província de Maputo, para apoiar os cidadãos carenciados na tramitação de documentos e aconselhamento jurídico. “Muitas vezes, as pessoas querem tratar do seu bilhete de identidade ou do passaporte, e há um custo associado a isto, por isso estamos a trabalhar com as autoridades para saber o que ganhamos mais, se são 100 ou 200 meticais que pagam ou ter 200 ou 300 cidadãos que aproveitam esta oportunidade para obter os seus documentos. O mais importante é as pessoas poderem registar os seus filhos”, explicou o reitor. Por sua vez, Artur Muandula, administrador do distrito de Matutuíne, começou por agradecer à população da localidade de Salamanga e à equipa da Universidade Politécnica, pelo facto de terem eleito o distrito de Matutuíne como destino para promover a Caravana Jurídica. "Por outro lado, a celebração do Dia Mundial da Luta Contra o HIV-Sida teve a felicidade de coincidir com a realização desta Caravana Jurídica, numa parceria com a Universidade Politécnica, o IPAJ e a AT. Para nós, foi uma boa iniciativa, na medida em que veio ajudar naquilo que são os anseios das populações, no que tange à assistência jurídica e psicológica. É uma mais-valia”, referiu o administrador Artur Muandula. Angélica Nhaca, uma das beneficiárias do projecto, louvou a iniciativa da Universidade Politécnica, em realizar a Caravana Jurídica naquele ponto do país e por apoiar as pessoas carenciadas, particularmente o registo de crianças: “Vim registar o meu bebé. Estou feliz porque consegui. O custo é simbólico. Obrigado Universidade Politécnica pelo apoio” agradeceu Angélica Nhaca. Alberto Magaia, residente de Salamanga, garantiu estar também feliz por ter conseguido renovar o seu passaporte, sem constrangimentos, tendo apelado na ocasião para a alocação de serviços de identificação civil, emissão de BIs e passaportes, permanentes naquele local, que dista cerca de 70 quilómetros da cidade de Maputo. “Vim renovar o meu passaporte. Foi fácil e rápido. Agradeço à Universidade Politécnica, por ter trazido para o nosso distrito a Caravana Jurídica, que está a ajudar muitas pessoas necessitadas na emissão de vários documentos”, concluiu Alberto Magaia.

Três mortos e 44 feridos em acidente de viação em Nampula

Três pessoas perderam a vida e 44 ficaram feridas nesta segunda-feira (02) quando o mini-bus onde eram transportados despistou-se no Posto Administrativo de Anchilo, na Província de Nampula. O sinistro aconteceu na estrada que liga a Cidade de Nampula a
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Três mortos e 44 feridos em acidente de viação em Nampula

Três pessoas perderam a vida e 44 ficaram feridas nesta segunda-feira (02) quando o mini-bus onde eram transportados despistou-se no Posto Administrativo de Anchilo, na Província de Nampula. O sinistro aconteceu na estrada que liga a Cidade de Nampula ao Distrito de Mogovolas e foi protagonizado por uma viatura de transporte semi-colectivo de passageiros tinha como destino o Distrito de Angoche e despistou-se na zona de Muiriaze originando a morte de três passageiros, dois no local. Ficaram ainda feridas 44 pessoas, duas delas em estado grave.

Primeiros 10 guerrilheiro da Renamo aptos para integrarem PRM

Terminaram nesta terça-feira (03) a formação básica para integrarem a Polícia da República de Moçambique (PRM) os primeiros dez guerrilheiros do partido Renamo no âmbito do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR). Governo e R
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Primeiros 10 guerrilheiro da Renamo aptos para integrarem PRM

Terminaram nesta terça-feira (03) a formação básica para integrarem a Polícia da República de Moçambique (PRM) os primeiros dez guerrilheiros do partido Renamo no âmbito do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR). Governo e Renamo não revelam qual a situação dos restantes cinco mil guerrilheiros que deveriam ter sido desmobilizados antes das Eleições Gerais. Tratam-se de oito homens e duas mulheres que durante 110 dias frequentaram o 1º Curso Básico da Polícia da República de Moçambique (PRM) no âmbito do processo de DDR e que deveria ter abrangido todos os 5.221 guerrilheiros antes das Eleições Gerais do passado dia 15 de Outubro. “O nosso Comandante em Chefe sempre nos convidou para preservarmos a paz, nós temos que estar as ordens para garantir e proteger a paz, para tal temos que unir os esforços de todos nós para que encontremos soluções para que nós participemos na solução dos problemas do nosso país, os problemas do Centro precisam de nós todos, os problemas do Norte, sobretudo na Província de Cabo Delgado, precisam de nós todos (...) as soluções dos problemas da República de Moçambique está nas nossas mãos” apelou o Comandante-Geral da PRM, Bernardino Rafael. O Secretário-geral do maior partido de oposição, André Magibire, que testemunhou o acto, tranquilizou: “o processo de DDR está andar, mas não podemos entrar em profundidade dada a sensibilidade das matérias. O que nos cabia cumprir estamos a cumprir, os outros também hão de vir, portanto a Renamo está a cumprir a sua parte”. Mas a verdade é que a existência de um número não conhecido de militares que ainda não entregou as armas na sua posse e de outros agrupados na auto-proclamada “Junta Militar da Renamo” são violações ao terceiro acordo assinado para a paz em Moçambique que no seu número 5 estabelece que: “O desmantelamento das bases e posições relacionadas com as hostilidades militares deve ser feito em conformidade com o previsto no Memorado de Entendimento sobre Assuntos Militares e concluído, até 21 de Agosto do presente ano.”

Ministro Ragendra de Sousa questiona políticas de empreendedorismo em Moçambique

O ministro da Industria e Comércio, Ragendra de Sousa, questionou as políticas de créditos a fundo perdido que tem sido implementadas para estimular o empreendedorismo em Moçambique: “tivemos fundo do BPD, zero empresários, tivemos fundos FARE para can
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Ministro Ragendra de Sousa questiona políticas de empreendedorismo em Moçambique

O ministro da Industria e Comércio, Ragendra de Sousa, questionou as políticas de créditos a fundo perdido que tem sido implementadas para estimular o empreendedorismo em Moçambique: “tivemos fundo do BPD, zero empresários, tivemos fundos FARE para cantinas rurais, zero cantinas, temos o Fundo de Desenvolvimento Distrital, zero empreendedor”. Confrontado por jovens clamando falta de apoios para se tornarem empreendedores o ministro Ragendra de Sousa partilhou durante as 2ª Jornadas Científicas da Autoridade Tributária, onde foi o orador principal, o seu cepticismo sobre as políticas que tem sido implementadas para o incentivo ao empreendedorismo. “Tivemos fundo do BPD, zero empresários, tivemos fundos FARE para cantinas rurais, zero cantinas, temos o Fundo de Desenvolvimento Distrital, zero empreendedor”, recordou o titular da Industria e Comércio que é também professor doutor em economia. Questionado pelo @Verdade se estaria sugerir que o fundo criado em 2006 que drenou mais de 6 biliões de meticais para os distritos fosse extinto Ragendra de Sousa disse “estamos a reduzir o financiamento, se queremos mantê-lo que se recolha o dinheiro que está na sociedade”. “Quando se dá um crédito bancário esta se a emitir moeda na ordem de 2 por cento, por causa da obrigatoriedade de reservas no banco central, quanto mais crédito mais massa monetária, quando a massa monetária cresce pressiona a inflação. Então o que queremos inflação baixa ou alta?”, problematizou o ministro que revelou aos estudantes “eu para fazer doutoramento (nos Estados Unidos da América), para aumentar a minha renda trabalhava num supermercado descarregando mercadoria para prateleira”.

Nyusi diz que “Estado moçambicano tem incrementado consideravelmente na última década o ...

O Presidente da República, Filipe Nyusi, afirmou nesta segunda-feira (02) que o “Estado moçambicano tem incrementado consideravelmente na última década o volume de recursos em Saúde” contudo o Hospital Central de Moçambique (HCM) revelou que o seu
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Nyusi diz que “Estado moçambicano tem incrementado consideravelmente na última década o ...

O Presidente da República, Filipe Nyusi, afirmou nesta segunda-feira (02) que o “Estado moçambicano tem incrementado consideravelmente na última década o volume de recursos em Saúde” contudo o Hospital Central de Moçambique (HCM) revelou que o seu “orçamento vem conhecendo uma redução significativa nos últimos quatro anos” e que em 2019 recebeu dos cofres do Estado 1,8 bilião de meticais “correspondente a 50 por cento do que seria necessário para o seu pleno funcionamento” estando a funcionar com défice de 1.300 enfermeiros. Aos credores da EMATUM o Governo pagou 2,4 biliões de meticais. “O Estado moçambicano tem incrementado consideravelmente na última década o volume de recursos em Saúde tendo dedicado cerca de 11,5 por cento do orçamento de estado em 2019, uma cifra que temos a consciência que é muito menor mas que reflete a realidade económica do país e é maior que os outros todos (orçamentos)”, declarou Nyusi em Kigali, no Ruanda. Intervindo na XX Conferência Internacional sobre Sida e Infecções de Transmissão Sexual em África o Chefe de Estado referiu que “nos últimos 10 anos o efectivo de técnicos de saúde conheceu um crescimento correspondente a 81 por cento, no mesmo período o efectivo de médicos aumentou, o número pode parecer insignificante mas é importante referir, de 796 em 2009 para 2.463 em 2018 permitindo que tenhamos médicos em todos os distritos do país e alguns localidades, um realidade nunca vivida no passado”. “Como Governo responsável pelo bem estar e melhoria da qualidade de vida da população continuaremos a investir fortemente na capacidade assistencial de saúde como prioridade do Governo e como Direito Universal conforme a nossa lei mãe”, prometeu Filipe Nyusi que foi reeleito para um 2º mandato como Presidente de Moçambique. Contudo o Hospital Central de Moçambique, revelou que “orçamento vem conhecendo uma redução significativa nos últimos quatro anos”, além disso “O HCM recebeu dos cofres do Estado para o presente ano, uma verba de *1.757.061,20 x 10^3Mt* correspondente a 50 por cento do que seria necessário para o seu pleno funcionamento o que comprometeu as metas previstas no seu plano de actividades para o corrente ano”, pode-se ler na edição nº 11 do Boletim Informativo daquela que é a maior unidade sanitária do país. HCM funciona com défice de 1.300 enfermeiros por falta de fundos mas Governo paga credores da EMATUM “O Hospital Central de Maputo, continua a ressentir- se da falta de pessoal da área específica, com a enfermagem a registar maior défice. Só para se ter uma ideia clara, existem nesta unidade hospitalar apenas 700 enfermeiros dos 2000 que seriam necessários nas diferentes enfermarias para garantir serviços plenos para um universo de cerca de 900 pacientes/ dia. Como forma de suprir o défice, o hospital tem estado a recorrer pela contratação de enfermeiros para garantir cuidados de saúde a altura das necessidades demandadas pela população. No entanto e apesar das restrições orçamentais impostas pela crise financeira, a instituição ainda conseguiu nomear para o quadro alguns funcionários da área específica e garantir a promoção e progressão de outros”, pode-se ler ainda na publicação de Dezembro. As revelações foram feitas durante a 2ª reunião geral ordinária dos trabalhadores do HCM onde o director da instituição, Mouzinho Saíde, explicou que: “Não obstante esta redução, o maior e mais diferenciado hospital do país, registou avanços qualitativos cuja prioridade, continuou a ser a aquisição de medicamentos, reagentes, consumíveis e alguns equipamentos para garantir a provisão de cuidados de saúde à altura das necessidades da população”. A publicação oficial do HCM não indica qual é o défice de médicos mas tendo em conta que existem apenas 2.473, entre nacionais e estrangeiros, um médico está para cerca de 12 mil moçambicanos. O @Verdade revelou recentemente que no Orçamento do Estado de 2019 o Governo de Filipe Nyusi cortou 3,7 biliões meticais na rubrica de “Bens e Serviços” do Ministério da Saúde. Paradoxalmente do mesmo Orçamento o Executivo retirou 2,4 biliões de meticais para pagar aos credores da Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM) apenas por terem aceite renegociar a dívida que é inconstitucional e ilegal.

Cidadão assassina esposa por fazer planeamento familiar em Inhambane

Em plena campanha de activismo pelo fim da violência baseada no género um cidadão assassinou a sua esposa na Província de Inhambane, com recurso a uma catana, porque finada aderiu ao planeamento familiar. O criminoso de 43 anos de idade, trabalhador n
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Cidadão assassina esposa por fazer planeamento familiar em Inhambane

Em plena campanha de activismo pelo fim da violência baseada no género um cidadão assassinou a sua esposa na Província de Inhambane, com recurso a uma catana, porque finada aderiu ao planeamento familiar. O criminoso de 43 anos de idade, trabalhador na África do Sul, insurgiu-se contra a esposa, de 38 anos de idade, quando descobriu que ela decidiu unilateralmente iniciar o planeamento familiar dos futuros filhos do casal. Na sequência do desentendimento o cidadão, com recurso a uma catana, tirou a vida da esposa na zona de Mahalamba, no Distrito de Inharime, na Província de Inhambane.

Violadores sexuais de menores detidos na Zambézia

Um trabalhador doméstico violou pelo menos duas vezes uma menor de 3 anos de idade na Província da Zambézia. Na mesma província do Centro de Moçambique um outro cidadão aliciou uma menor de 11 anos de idade para manter relações sexuais consigo. Car
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Violadores sexuais de menores detidos na Zambézia

Um trabalhador doméstico violou pelo menos duas vezes uma menor de 3 anos de idade na Província da Zambézia. Na mesma província do Centro de Moçambique um outro cidadão aliciou uma menor de 11 anos de idade para manter relações sexuais consigo. Carlos Horário é um adolescente que aproveitando da ausência dos patrões da residência onde trabalhava como doméstico violou uma menor de 3 anos de idade que devido as violações contraiu uma fístula obstétrica. “Começou a tomar banho, daí entramos dentro para vestir aquela criança e logo ali violei a criança. A segunda vez foi na cozinha, estava sentado a criança encontrou-me e sentou em cima do meu pé”, confessou o jovem violador. Ainda na Província da Zambézia um cidadão de 29 anos de idade atraiu com 10 meticais uma menor de 11 anos para a sua residência onde a violou. “Ela pediu-me 20 meticais, eu no bolso tinha 10 e dei-lhe, não tinha objectivo porque foi o primeiro dia que vi aquela moça no bairro, vinha acompanhar uma tia, quando veio, veio com essa força toda” confessou Genito Saíde. Os dois violadores sexuais de menores foram detidos pela Polícia da República de Moçambique.

Ministro Ragendra de Sousa afirma que não é viável subsidiar a agricultura em Moçambique

Confrontado com a reposição do Benefício Fiscal em IRPC para a agricultura em Moçambique o ministro Ragendra de Sousa afirmou na passada sexta-feira (28) que não é viável subsidiar o sector: “quem vai pagar isso e como se vai pagar isso?”. A Con
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Ministro Ragendra de Sousa afirma que não é viável subsidiar a agricultura em Moçambique

Confrontado com a reposição do Benefício Fiscal em IRPC para a agricultura em Moçambique o ministro Ragendra de Sousa afirmou na passada sexta-feira (28) que não é viável subsidiar o sector: “quem vai pagar isso e como se vai pagar isso?”. A Constituição da República determina que “agricultura é a base do desenvolvimento” em Moçambique porém continua a ser dos sectores que menos investimento recebe, paralelemente os camponeses não estão formalizados para aceder aos poucos incentivos disponíveis e não tem havido Benefícios Fiscais para atrair os empresários. Com grandes riscos, com poucos créditos bonificados disponíveis a redução de 32 para 10 por cento do imposto sobre os lucros, o Imposto sobre o Rendimento da Pessoa Colectiva (IRPC), foi dos poucos Benefícios que existiu até 2016. Questionado durante as 2ªs Jornadas Científicas da Autoridade Tributária o ministro da Indústria e Comércio declarou que sobre a “Agricultura estamos ainda no debate para reduzir o IRPC”. Ragendra de Sousa no entanto acrescentou: “Nós falamos muito de subsídios, tira da daqui coloca ali, na estrutura da nossa economia 80 por cento da população está na agricultura, o nosso sector formal, fazendo todas as cambalhotas emprega 1 milhão a 1,5 milhão de pessoas, nós somos 30 milhões, como é que 1 milhão pode subsidiar 29 milhões? Se encontrarem essa resposta partilhem comigo”. “Nós estamos a pedir para subsidiar de um sector pequenino, todo o Governo e sector formal privado, para estarmos a despejar subsídios sobre 70 por cento da população, quem vai pagar isso e como se vai pagar isso”, questionou o ministro. Entretanto no mesmo evento Ragendra de Sousa defendeu que os Benefícios Fiscais são “um instrumento que o Estado tem para promover desenvolvimento”, vangloriou-se das isenções que possibilitaram a vinda da Heineken a Moçambique e explicou que os incentivos fiscais "abrangem sectores que o Governo e a Sociedade querem privilegiar”.

INE desmente fim da crise em Moçambique, “PIB do 3º trimestre de 2019 revisto em baixa em ...

Confirmando que a crise em Moçambique ainda não está ultrapassada o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou o Produto Interno Bruto (PIB) “do 3º trimestre de 2019 foi revisto em baixa em 0,32 pontos percentuais” influenciado por novo desempen
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INE desmente fim da crise em Moçambique, “PIB do 3º trimestre de 2019 revisto em baixa em ...

Confirmando que a crise em Moçambique ainda não está ultrapassada o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou o Produto Interno Bruto (PIB) “do 3º trimestre de 2019 foi revisto em baixa em 0,32 pontos percentuais” influenciado por novo desempenho negativo do sector primário, particularmente o ramo da pesca. Para o PIB fechar o ano nos 2,5 por cento revistos pelo Governo de Filipe Nyusi no 4º trimestre a economia tem de crescer pelo menos 3,2 por cento. As Contas Nacional publicadas nesta segunda-feira (02) desmentem os discursos triunfalistas do Presidente Filipe Nyusi que afirmou que “a nossa economia cresceu e a inflação baixou significativamente, em grande medida por causa do desempenho positivo do sector agrário”. O Produto Interno Bruto “do 3º trimestre de 2019 foi revisto em baixa em 0,32 pontos percentuais”, arrastado pelo sector primário que contraiu pelo segundo trimestre consecutivo. “O desempenho da actividade económica no terceiro trimestre de 2019 é atribuído em primeiro lugar ao sector terciário que cresceu em 2,85 por cento, com maior destaque para os ramos de Transportes, Armazenagem, Actividades auxiliares dos transportes, Informação e Comunicações com um crescimento na ordem de 5,8 por cento e os ramos de Aluguer de Imóveis e Serviços prestados as empresas com 4,1 por cento”, refere o INE. Contudo o @Verdade apurou que o sector terciário regrediu a sua contribuição para PIB comparativamente aos 3,5 por cento do 2º trimestre. Os ramos de Transportes, Armazenagem, Actividades auxiliares dos transportes, Informação e Comunicações que no 2º trimestre tinham subido para 6,7 por cento também desaceleraram. Os ramos de Aluguer de Imóveis e Serviços prestados continuaram a reduzir de 5 por cento no 1º trimestre para 4,7 por cento no 2º trimestre. Recuperando do 0,5 por cento no 1º trimestre para 2,1 por cento no 2º trimestre o sector secundário manteve-se na segunda posição com “um crescimento de 2,28 por cento, induzido pelos ramos de Electricidade, Gás e Água com 3,7 por cento, coadjuvado pelo ramo de construção com um crescimento de cerca de 2,6 por cento. Por outra, o ramo de indústria Manufactureira cresceu em 1,3 por cento”, indica ainda as Contas Nacionais. Os ramos de Electricidade, Gás e Água estão em franca recuperação depois dos -7,1 por cento e -2,9 por sendo dos dois trimestres anteriores. Já o ramo de indústria Manufactureira voltou a desacelerar depois de ter crescido de 2,9 por cento no 1º trimestre para 3,7 por cento no 2º trimestre. Ramo da Pesca surpreende pela negativa no 3º trimestre O sector primário parece continuar a registar os efeitos do Ciclone Idai após crescer 2,5 por cento no 1º trimestre caiu para -0,6 por cento no 2º trimestre, no 3º trimestre recuperou mas continua abaixo de 0 tendo registado “um decréscimo na ordem de -0,37 por cento, sendo que contribuíram para tal, os ramos da Indústria Extractiva e Mineira com -3,7 por cento e o ramo da Pesca com -2,2 por cento. Entretanto, os ramos da Agricultura, Pecuária, Caça, Silvicultura, Exploração florestal e Actividades relacionadas registaram um crescimento na ordem de 0,97 por cento”, revelam a Contas Nacionais do 3º trimestre. O fraco desempenho no sector do carvão reduziu ainda mais o crescimento dos ramos Indústria Extractiva e Mineira que de 2 por cento no 1º trimestre havia caído para -3,5 por cento no 2º trimestre. Os ramos da Agricultura, Pecuária, Caça, Silvicultura, Exploração florestal e Actividades, continuando a reflectir o impacto do Ciclone Idai e da fraca produção de cereais melhorou comparativamente aos 0,05 por cento do 2º trimestre porém ainda abaixo do potencial que no 1º trimestre chegou aos 2,6 por cento. O ramo da Pesca é que é a grande surpresa neste trimestre pois parecia não ter sofrido o impacto das Calamidades Naturais tendo registado 2,1 por cento no 2º trimestre, depois dos 3,8 por cento do 1º trimestre. De acordo com as Contas Nacional o ramo da Agricultura, Pecuária, Caça, Silvicultura, Exploração florestal, Actividades relacionadas e Pesca continua a ter maior participação na economia, “com um peso no PIB de 22,3 por cento, seguidos dos ramos Transportes, Armazenagem e Actividades auxiliares dos transportes, e Informação e Comunicações com contribuição conjunta de 11,1 por cento”. “Ocupa o terceiro lugar o ramo da Industria de extracção mineira com 7,9 por cento, seguido do ramo de Comércio e Serviços de Reparação com um peso de 6,6 por cento. O ramo da Industria de extracção mineira com um peso de 5,25 por cento, Administração Pública, Educação, Aluguer de Imóveis e Serviços prestados as empresas e Pesca e Aquacultura com pesos de 8,2 por cento, 6.1%, 5,22 por cento e 1,4 por cento, respectivamente. Os restantes ramos de actividade tiveram em conjunto um peso de 25,9 por cento”, concluiu o INE.

Muito calor no Sul nesta 3ª feira; "Ambali" não constitui perigo para ...

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a ocorrência de tempo quente a muito quente com temperaturas máximas que poderão variar de 39 a 43 graus celsius na terça-feira (03) nos distritos de Matutuíne, Boane, Namaacha, Marracuene, Moamba, Mag
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Muito calor no Sul nesta 3ª feira; "Ambali" não constitui perigo para ...

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê a ocorrência de tempo quente a muito quente com temperaturas máximas que poderão variar de 39 a 43 graus celsius na terça-feira (03) nos distritos de Matutuíne, Boane, Namaacha, Marracuene, Moamba, Magude, Manhiça, cidades de Maputo e Matola (na Província de Maputo);  nos distritos de Chicualacuala, Chigubo, Mabalane, Chibuto, Massingir, Limpopo, Chonguene, Massangena, Mapai, Guijá, Mandlakazi, Bilene, cidades de Chókwé e Xai-Xai (na Província de Gaza); e também nos distritos de Inharrime, Panda, Funhalouro, Jangamo, Homoine, Mabote e Zavala (na Província de Inhambane). Espera-se mudança de estado de tempo no final do dia de amanha, 03 de Dezembro com ventos com rajadas fortes ate 60 km/h, acompanhadas de trovoadas e chuvas fracos ou aguaceiros. Relativamente Tempestade Tropical Ambali o INAM refere que "existe um grande potencial de a sua trajectória fazer o movimento em direcção a Madagáscar. Neste momento este sistema não constitui perigo para o canal de Moçambique e para o território nacional, contudo o INAM continua a monitorar a evolução do estado de tempo e recomenda à sociedade a acompanhar os boletins meteorológicos. Nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula o INAM prevê céu geralmente muito nublado. Aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas a moderadas. Vento de nordeste a leste, fraco a moderado soprando por vezes com rajadas. Para as províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala o INAM prevê céu pouco nublado localmente muito nublado. Possibilidade de aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas. Vento de nordeste a leste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 41 21 Xai-Xai 40 20 Inhambane 35 24 Vilankulo 32 23 Beira 35 24 Chimoio 34 21 Tete 40 22 Quelimane 38 24 Nampula 33 22 Pemba 32 25 Lichinga 28 17      

2020 vai iniciar em Moçambique com taxas de juros ainda em dois dígitos

Mais um ano vai iniciar com as taxas de juro em Moçambique em dois dígitos, custo altíssimo para qualquer investimento legal em qualquer parte do mundo. Apesar de todos os discursos de retoma da economia e do relaxamento da política monetária a verdade
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2020 vai iniciar em Moçambique com taxas de juros ainda em dois dígitos

Mais um ano vai iniciar com as taxas de juro em Moçambique em dois dígitos, custo altíssimo para qualquer investimento legal em qualquer parte do mundo. Apesar de todos os discursos de retoma da economia e do relaxamento da política monetária a verdade é que desde Dezembro de 2018 até hoje a Prime Rate desceu somente 2,20 por cento ainda longe dos 14,68 por cento de Janeiro de 2015. Apesar do Banco de Moçambique (BM) ter avaliado a sua actuação em 2019 como “muito positiva” a Política Monetária que está a implementar desde 2017 continua a ser muito restritiva mantendo o custo do dinheiro muito caro para os moçambicanos. Com uma nova interrupção da descida da Taxa MIMO, que em Outubro foi mantida nos 12,75 por cento em que estava desde Agosto, o BM de certa forma alinhou nos receios dos bancos comerciais que avaliam que a economia real não está a recuperar, como os políticos propalam, e mantiveram para o mês de Dezembro as suas taxas de risco inalteradas travando a Prime Rate nos 18 por cento estabelecidos em Setembro último. Quando a Prime Rate do Sistema Financeiro foi introduzida em 2017 estava nos 27,75 por cento, altura em que o Crédito à Economia tornou-se negativo, desde então reduziu 9,75 por cento, ainda longe da Política Monetária expansionista que Filipe Nyusi encontrou quando se tornou Presidente de Moçambique. Os bancos comerciais também não mexem nas suas margens de lucro há vários meses, dentre os três bancos que dominam a economia moçambicana o Standard Bank continua a ter os spreads mais altos, o que lhe tem proporcionado lucros bilionários. Embora o BM ainda possa relaxar a sua Política Monetária antes do fim do ano banqueiros ouvidos pelo @Verdade prevêem que a actividade económica só irá efectivamente melhorar depois de Filipe Nyusi tomar posse para o 2º mandato que foi eleito como e após o novo Governo apresentar o Orçamento de Estado para 2020, portanto nunca antes de Março próximo.

“Juntos somos mais fortes” de Twenty Fingers melhor música de Moçambique em 2019

“Juntos somos mais fortes” de Twenty Fingers, dedicada às vítimas do Ciclone Idai, foi eleita a melhor canção de Moçambique em 2019 durante a finalíssima da mais antiga parada musical no nosso país, realizada na passada sexta-feira (28) em Maputo.
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“Juntos somos mais fortes” de Twenty Fingers melhor música de Moçambique em 2019

“Juntos somos mais fortes” de Twenty Fingers, dedicada às vítimas do Ciclone Idai, foi eleita a melhor canção de Moçambique em 2019 durante a finalíssima da mais antiga parada musical no nosso país, realizada na passada sexta-feira (28) em Maputo. O cantor e compositor anunciou após receber o prémio que parte dos 180 mil meticais do maior prémio do Ngoma Moçambique será destinado as vítimas do ciclone que em Março último massacrou o Centro de Moçambique. Na edição 2019 da mais antiga parada musical do nosso país, organizada pela Rádio Moçambique, foram ainda premiados Liza James cuja canção “Ni txati mina” foi a mais popular, o tema “Rosa” de Big Leo foi a canção mais votada enquanto Beauty Sitoe levou o troféu de melhor Voz com a música “Melodia”. O prémio revelação da 33º edição do Ngoma foi para Mapingue, com a canção “RuRu”, e a Rádio Moçambique ainda atribuiu o prémio carreira ao músico ChuChu Niassa.

Ministro da Indústria e Comércio defende Benefícios Fiscais e apelida Organizações Não ...

O ministro da Indústria e Comércio defendeu que os Benefícios Fiscais são “um instrumento que o Estado tem para promover desenvolvimento”. Ragendra de Sousa vangloriou-se das isenções que possibilitaram a vinda da Heineken a Moçambique, “trabalha
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Ministro da Indústria e Comércio defende Benefícios Fiscais e apelida Organizações Não ...

O ministro da Indústria e Comércio defendeu que os Benefícios Fiscais são “um instrumento que o Estado tem para promover desenvolvimento”. Ragendra de Sousa vangloriou-se das isenções que possibilitaram a vinda da Heineken a Moçambique, “trabalhamos sem dormir na Holanda”, e afirmou que está cansado de ouvir as Organizações Não Governamentais, que apelidou de “olho na grana” manipularem os números para obterem as conclusões que pretendem. Principal orador nas 2ª Jornadas Científicas da Autoridade Tributária de Moçambique (ATM) o ministro Ragendra de Sousa começou por clarificar “não há nenhum Benefício fiscal que é permanente, ele tem horizonte temporal, é por 3 anos, é por 10 anos, não é permanente. Ele tem localização territorial específica, para o nosso caso nós damos mais Benefício Fiscal a quem vai lá para cima do que quem quer ficar na Cidade de Maputo. Os Benefícios fiscais também abrangem sectores que o Governo e a Sociedade querem privilegiar”. “A concessão de incentivo fiscal é um instrumento importante que os Governo têm para promover o desenvolvimento económico e social a partir do estímulo à actividade produtiva. Moçambique é um país entre 150 a 160, não somos os únicos. Temos dito: temos uma costa, a Tanzânia também tem, Quénia também tem, Angola também tem; Nós somos muitos afáveis, os outros também são; Nós temos coisas boas, os outros também tem. Estamos todos na luta para atrair investimentos, todos”, referiu o governante na passada sexta-feira (28). Para exemplificar relatou que no 2º Fórum de Investimento em África, organizado recentemente pelo Banco Africano de Desenvolvimento na África do Sul, “só deu para rir, primeira sessão foi com os presidentes, para o da África do Sul o seu país era o melhor do mundo, quando o Ruanda tomou a palavra ainda era melhor que a África do Sul. Então nós estamos a competir sobre atracção de investimentos e não vai parar, nós precisamos que investimento continue a crescer”, como forma de estimular o crescimento do Produto Interno Bruto. Falando também como académico e economista o ministro explicou que “para instalar uma determinada industria numa determinada região toda uma cadeia se desenvolve com mais emprego e mais renda, aumenta a demanda dos sectores como comércio e serviços além dos próprios fornecedores da empresa instalada. Com mais emprego e mais renda o fortalecimento de diferentes sectores o Estado consegue-se desenvolver economicamente”. “Quebramos o monopólio, a cerveja aqui só tinha um dono” Ragendra de Sousa vangloriou-se: “tenho todo orgulho de dizer que trabalhamos sem dormir na Holanda, não dormimos, para que no dia seguinte a Heineken ter tomado a decisão de vir para Moçambique. Estava a trabalhar connosco, estava a trabalhar com a Swazilândia, estava a trabalhar com o Zimbabwe, mas nós tivemos que ficar toda a noite sem dormir e temos o resultado”. “Nós concedemos Benefícios Fiscais a Heineken só por 3 anos, para o ano acaba. Amarramos o Benefício à capacidade produzida, aos hectolitros, se eles produzirem os hectolitros antes dos 3 anos ficam sem Benefícios. Os Benefícios para a economia foram que ali investiram-se 100 milhões de dólares, pelo Banco de Moçambique passaram os 100 milhões de dólares. Foram criadas empregos na Mota-Engil que construiu aquilo, criaram-se empregos na montagem da fábrica, maioritariamente os empregos foram ali do distrito. Criaram-se empregos para operar a fábrica, a fábrica está a trabalhar e os trabalhadores pagam impostos”, detalhou. O ministro da Indústria e Comércio clamou ainda que com a entrada da multinacional holandesa: “Quebramos o monopólio, a cerveja aqui só tinha um dono. Todos nós que gerimos o mercado tínhamos que testar a cerveja em Dezembro (porque) sabia quase a água. Agora temos mais um produto que é Txilar, agora andam à cabeçada, substituímos importações, importa-se muito pouco Heineken. Porque a Heineken veio vão para Bobole e olhem, já vamos ter uma nova fábrica de cerveja da 2M”. Questionado sobre as perdas que Benefícios fiscais concedidos à Mozal, Sasol e outros megaprojectos geram a economia moçambicana Ragendra de Sousa clarificou: “Dizem que a Sasol não paga imposto, é mentira isso, não está escrito em nenhum sítio. Teve Benefícios na (classe) K, como a Vale teve, o chinês que fez a ponte teve, é igual para todos. Se reduz IRPC mas promove 1000 empregos, o trabalhador vai pagar IRPS, quando vai fazer compras paga IVA, então é preciso somar, quanto pagou de IRPS e IVA para fazer o custo benefício”. “Nós estamos um pouco cansados de ouvir aqueles que eu chamo Olho Na Grana” Sobre a revisão da política de Benefícios Fiscais advogada por alguns Organizações Não Governamentais (ONG) o ministro declarou: “conheço o Castel-Branco muito bem, leio os artigos dele com gosto mas em 70 a 80 por cento está errado, está errado (...) Eu já disse ao Castel-Branco (referindo-se ao economista Carlos Nuno Castel-Branco), já disse ao Mosca (em alusão ao Economista João Mosca), se queremos contribuir para a sociedade façamos análises completas não parciais e tendenciosas, não dá. Benefícios são para nacionais e estrangeiros, são para todos, é preciso saber que os Benefícios não estão descontrolados, são dados caso a caso, todos eles passam pela APIEX (Agência de Promoção de Investimentos e Exportações)”. O ministro Ragendra de Sousa explicou que quando o país dá um Benefício Fiscal de 20 por cento a vantagem é que passarem a ter uma empresa em Moçambique, “20 por cento de 1 é quanto é 0,20, 20 por cento de zero é 0. Eu não dou Benefício Fiscal não tenho empresa, vou as Finanças calcular 32 por cento de IRPC sobre 0 empresas, mas se a empresa veio é 32 por cento sobre 1, esta é a mensagem fundamental. A política fiscal tem que facilitar o crescimento do tecido empresarial, quanto mais empresas tivermos melhor a receita e menos interventivo, menos importante será o funcionário público”. “Com estes argumentos todos eu queria dizer que se cometemos erros no passado, em algum ou outro Benefício, não dá para abandonar a política de incentivo, temos é que corrigir e não aceitar este desgaste constante daqueles que eu chamo Olho Na Grana: olho qual é a primeira letra O, na qual é a primeira letra N, grana qual é a primeira letra G. Nós estamos um pouco cansados de ouvir, se temos que corrigir façamos a correcção não ataquemos o Benefício fiscal que é um instrumento que o Estado tem para promover desenvolvimento”, concluiu Ragendra de Sousa.

Standard Bank Acácia Jazz Festival: Joshua Redman faz levantar 800 espectadores numa noite ...

O saxofonista norte-americano, Joshua Redman, exibiu, com mestria, a sua grandeza artística, fazendo levantar cerca de 800 amantes do jazz, que assistiram, na quinta-feira, 29 de Novembro, em Maputo, à segunda edição do Standard Bank Acácia Jazz Festival
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Standard Bank Acácia Jazz Festival: Joshua Redman faz levantar 800 espectadores numa noite ...

O saxofonista norte-americano, Joshua Redman, exibiu, com mestria, a sua grandeza artística, fazendo levantar cerca de 800 amantes do jazz, que assistiram, na quinta-feira, 29 de Novembro, em Maputo, à segunda edição do Standard Bank Acácia Jazz Festival. Com melodias que combinam o jazz com a música clássica, o quarteto de Joshua Redman protagonizou o momento mais marcante do festival, arrancando aplausos da plateia, com uma energia impressionante, num ambiente caracterizado por cor, luz e emoção. O jovem guitarrista moçambicano, Walter Mabas, foi o primeiro músico a fazer-se ao palco, onde interpretou várias composições, que aqueceram os espectadores, particularmente quando apresentou uma recriação da emblemática cantora Zena Bacar, vocalista do grupo Eyuphuro, que faleceu, recentemente, na cidade de Nampula, vítima de doença. Entretanto, as honras da casa estiveram a cargo de Jimmy Dludlu. Numa actuação vibrante, o guitarrista levou a plateia ao rubro ao interpretar alguns temas do seu vasto repertório que fizeram sucesso. Para fechar o concerto com chave de ouro, Jimmy Dludlu recorreu à recriação do tema “Ha deva”, do seu último álbum “In the Groove”, recebendo fortes aplausos por parte das cerca de 800 pessoas, presentes na memorável noite de jazz. Abordado momentos após a sua actuação, Walter Mabas disse ter gostado do calor que o público transmitiu à sua banda: “Conseguimos realizar aquilo que nós preparamos para esta noite maravilhosa. Está de parabéns o Standard Bank pela iniciativa, particularmente pelo apoio que disponibiliza aos novos talentos. Neste gesto do banco reside o futuro da música moçambicana”, referiu. Por sua vez, Joshua Redman afirmou ter-se divertido bastante. «Foi um prazer enorme tocar em Moçambique. Esta foi a minha primeira vez no País e em Maputo, em particular. Foi de facto um privilégio poder tocar para este público maravilhoso. Eu não sabia o que esperar e no final de tudo diverti-me bastante». O administrador delegado do Standard Bank, Chuma Nwokocha, referiu que o festival de jazz foi concebido para promover a cidade de Maputo como um destino turístico nacional e regional, exibindo a beleza desta cidade: “É, igualmente, uma plataforma para expôr artistas moçambicanos já estabelecidos, assim como ajudar os novos talentos a conquistar o seu espaço no mercado, como acontece com o Walter Mabas, que está prestes a lançar o seu primeiro álbum”, indicou. Trata-se, segundo enfatizou Chuma Nwokocha, de uma iniciativa que veio para ficar, na perspectiva de contribuir para o desenvolvimento da arte e cultura nacionais, razão pela qual, o evento inclui amostras de artes plásticas, para além da inclusão de um momento dedicado à poesia no festival. O presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Eneas Comiche, congratulou o Standard Bank pela iniciativa. O edil enalteceu o facto de o evento levar o nome simbólico da cidade de Maputo, Cidade das Acácias, e o facto de ano após ano juntar-se à festa da urbe, complementando outras iniciativas culturais, gastronómicas e literárias, inseridas nas comemorações do dia da cidade de Maputo. “Gostaria de desejar boas vindas a todos os presentes, em especial aos provenientes da África do Sul e eSwatini, que vieram prestigiar este evento e confirmar a internacionalização desta iniciativa, que vai na sua segunda edição”, concluiu Eneas Comiche.

Assegurado pelo ministro dos Transportes e Comunicações: Cabotagem marítima vai arrancar no ...

A cabotagem marítima vai arrancar no primeiro trimestre de 2020, anunciou, na sexta-feira, 29 de Novembro, o ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita. Neste momento, foi já criada, para o efeito, uma empresa detida pela Transmarítima, em
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Assegurado pelo ministro dos Transportes e Comunicações: Cabotagem marítima vai arrancar no ...

A cabotagem marítima vai arrancar no primeiro trimestre de 2020, anunciou, na sexta-feira, 29 de Novembro, o ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita. Neste momento, foi já criada, para o efeito, uma empresa detida pela Transmarítima, em parceria com investidores franceses, decorrendo o processo de identificação das embarcações que vão operar este serviço. A revitalização da cabotagem marítima no Pais (transporte de mercadorias via marítima ao longo da costa moçambicana) visa diversificar as modalidades de transporte, devendo ter como impacto imediato a redução do custo de transporte das mercadorias e a consequente queda de preços ao consumidor final. Espera-se igualmente melhorar a comercialização agrícola, a aceleração do processo de industrialização das zonas próximas dos portos secundários e terciários, a criação de oportunidades de negócio para os empreendedores locais, entre outras vantagens. Carlos Mesquita falava na primeira cerimónia de graduação da Escola Superior de Ciências Náuticas, uma instituição de ensino superior tutelada pelo Ministério dos Transportes e Comunicações, que lançou para o mercado um total de 115 quadros formados em Navegação Marítima, Direito Marítimo, Programação em Sistemas Informáticos e de Telecomunicações, Engenharia Mecânica, Controlo de Sistemas, Engenharia Electrónica e de Telecomunicações, Engenharia de Máquinas Marítimas, e Economia e Gestão de Portos. Na ocasião, Carlos Mesquita instou à instituição a relançar a formação completa de oficiais da Marinha Mercante para atender aos desafios que o País terá de enfrentar e vencer nos próximos tempos, tais como o fornecimento de mão-de-obra para operar navios de cabotagem marítima e dos grandes projectos. “Investir na formação é um passo fundamental para a sustentabilidade dos grandes projectos que vão demandar oficiais da marinha”. De acordo com o governante, a modernização dos portos, a intensificação das actividades petrolíferas offshore, a exportação de carvão e areias pesadas, entre outros empreendimentos vão intensificar a necessidade da logística do reabastecimento e gestão das operações nas instalações de produção e transporte destas mercadorias, e demais operações, aumentando exponencialmente a procura por profissionais da marinha altamente qualificados. “Estes projectos que o País está a implementar, de forma decisiva, devem ser vistos pela direcção desta escola e por todos os intervenientes no processo de formação de marítimos como uma oportunidade para o estabelecimento de parcerias para superar os constrangimentos com que a instituição se depara actualmente, nomeadamente a problemática da disponibilidade de equipamentos como simuladores e unidades flutuantes para completar a formação dos cadetes da Escola Náutica”, referiu Carlos Mesquita. O ministro dos Transportes e Comunicações manifestou a vontade de ver a Escola Superior de Ciências Náuticas a “formar oficiais da Marinha prontos para embarcar e trabalhar como tripulantes de navios nacionais, regionais e internacionais, tendo em atenção que a indústria marítima rege-se por convenções internacionais emanadas pela Organização Marítima Internacional”. Por sua vez, a directora-geral da Escola Superior de Ciências Náuticas, Ana Maria Alfredo, frisou que a instituição está, actualmente, focada na busca de oportunidades com vista à obtenção de tempo de mar requerido à certificação, através de parcerias estratégicas com instituições que operam no sector dos Transportes e Comunicações”.

Tempo quente no Sul e Centro nesta 2ª feira de aguaceiros e trovoadas no Norte

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta segunda-feira (02) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas a moderadas. Vent
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Tempo quente no Sul e Centro nesta 2ª feira de aguaceiros e trovoadas no Norte

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para esta segunda-feira (02) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas a moderadas. Vento de nordeste a leste, fraco a moderado soprando por vezes com rajadas. Para as províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu pouco nublado localmente muito nublado. Possibilidade de aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas. Vento de nordeste a leste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo xéu pouco nublado temporariamente nublado. Vento de sueste a nordeste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas na faixa costeira. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 33 22 Xai-Xai 32 21 Inhambane 33 24 Vilankulo 31 23 Beira 33 23 Chimoio 32 20 Tete 38 24 Quelimane 36 25 Nampula 32 22 Pemba 32 25 Lichinga 27 17  

Pergunta a Tina: caso o meu parceiro ejacule nas "paredes/nos lábios" ...

Boa noite Tina, gostaria de saber se caso o meu parceiro ejacule nas «paredes/nos lábios» vaginais estando eu fértil posso ficar grávida? Joana Joana, para evitar esse tipo de preocupações é sempre melhor usar o preservativo. Esta é um
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Pergunta a Tina: caso o meu parceiro ejacule nas "paredes/nos lábios" ...

Boa noite Tina, gostaria de saber se caso o meu parceiro ejacule nas «paredes/nos lábios» vaginais estando eu fértil posso ficar grávida? Joana Joana, para evitar esse tipo de preocupações é sempre melhor usar o preservativo. Esta é uma forma eficiente e prática de evitar a gravidez indesejada. Existem, no entanto, outros métodos anticonceptivos como a pílula, dispositivo intra-uterino, etc. Muita gente acha que ejacular fora é uma forma de evitar a gravidez mas na verdade existe um grande risco, pois muitas vezes os homens libertam o sémen antes da ejaculação. Não confies nisso. Para teres a certeza do teu estado actual aconselho que vás ao hospital e faças um teste de gravidez. Daqui em diante, como não queres engravidar, pede informações no hospital sobre anticonceptivos e escolhe aquele que achas melhor para ti. Boa sorte.

Pergunta a Tina: duas mulheres com quem tive filhos descobriram que são seropositiva, será ...

Saudações mana tina, mana ando preocupado, tenho um filho de 7 anos de idade e descobri já a 4 anos que a mãe é seropositiva e ela confessou que descobriu no pré natal, e agora tenho outro de 8 meses com outra mulher e ela também descobriu que é serop
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Pergunta a Tina: duas mulheres com quem tive filhos descobriram que são seropositiva, será ...

Saudações mana tina, mana ando preocupado, tenho um filho de 7 anos de idade e descobri já a 4 anos que a mãe é seropositiva e ela confessou que descobriu no pré natal, e agora tenho outro de 8 meses com outra mulher e ela também descobriu que é seropositiva no pré natal, em todas vezes que isso aconteceu eu me submetia a exames de HIV mas sempre deu negativo, a minha preocupação é será que o problema sou eu? Abraço Ananias Mano Ananias pelo que relatas o “problema” pareces ser tu. Neste caso é melhor fazeres o teste mais uma ou duas vezes para teres certeza do teu estado. Procura entretanto o aconselhamento dos centros de testagem e expõe o caso. Eles vão-te dar as respostas que precisas e, seja qual for o resultado, leva sempre uma vida positiva (hábitos saudáveis e uso de preservativo).

Sábado de muito calor em Maputo e Gaza, aguaceiros com trovoadas no Norte

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para este sábado (30) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas a moderadas. Vento de n
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Sábado de muito calor em Maputo e Gaza, aguaceiros com trovoadas no Norte

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê o seguinte estado do tempo para este sábado (30) em Moçambique: nas províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula céu geralmente muito nublado. Aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas a moderadas. Vento de nordeste a leste, fraco a moderado soprando por vezes com rajadas. Para as províncias de Tete, Zambézia, Manica e Sofala céu pouco nublado localmente muito nublado a norte das províncias de Tete e Zambézia, onde há possibilidades de ocorrência de aguaceiros com trovoadas ou chuvas fracas. Vento de sueste a nordeste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas em Manica. Nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo céu pouco nublado a limpo. Vento de nordeste a noroeste fraco a moderado, soprando por vezes com rajadas na faixa costeira. Eis as temperaturas previstas: Cidade Tempo Máx ºC Mín ºC Maputo 41 24 Xai-Xai 38 22 Inhambane 32 25 Vilankulo 31 24 Beira 31 23 Chimoio 31 19 Tete 37 26 Quelimane 33 23 Nampula 31 23 Pemba 31 24 Lichinga 26 17    

Ignorada pelas grandes empresas e megaprojectos Bolsa de Valores de Moçambique relaxa ...

A Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) decidiu relaxar as condições para admissão de novas empresas, “pode-se admitir a empresa ficando 2 anos a organizar-se para cumprir os requisitos” explicou Salim Valá que lamentou que até a lei das Parcerias P
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Ignorada pelas grandes empresas e megaprojectos Bolsa de Valores de Moçambique relaxa ...

A Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) decidiu relaxar as condições para admissão de novas empresas, “pode-se admitir a empresa ficando 2 anos a organizar-se para cumprir os requisitos” explicou Salim Valá que lamentou que até a lei das Parcerias Públicos Privadas de grande dimensão está a ser ignorada pois determina “que a partir da data do início da produção em 5 anos a empresa tem que ser listada em Bolsa”. Nenhuma Empresa Pública ou megaprojecto da indústria extrativa está cotada, apenas 4 das 100 maiores empresas estão na BVM e o Governo isentou as empresas do petróleo e gás natural de se listarem. Embora em 2018 a capitalização da BVM tenha crescido 17 por cento para 85,3 biliões de meticais e o volume de títulos transaccionados tenha aumentado 15 por cento, comparativamente ao ano anterior, o volume de transacções caiu em 41 por cento, para apenas 3,3 biliões de meticais, e o índice de liquidez de mercado reduzido 3,92 pontos percentuais. Das duas empresas que estavam previstas serem admitidas apenas a Touch Publicidade S.A. listou-se em Dezembro. O @Verdade apurou que os títulos transaccionados foram fundamentalmente do Estado, Obrigações do Tesouro e Bilhetes do Tesouro, que ascenderam a 19 biliões de meticais durante o ano passado. O ano de 2019 está a findar e além da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, que deveria ter sido admitida em 2018, foram listadas apenas mais duas empresas a Arco Investimentos S.A. e a Arko Companhia de Seguros S.A. não havendo expectativa de mais nenhum nova empresa a ser cotada na Bolsa de Valores de Moçambique. Das 100 maiores empresas em Moçambique apenas a HCB, a CDM, a CMH e a EMOSE estão listadas na Bolsa não havendo nenhuma intenção, e aparentemente nem vontade política, de viabilizar as falidas Empresas Públicas através do mercado de capitais e nem sequer os megaprojectos que extraem os recursos dos moçambicanos ou os bancos comerciais têm interesse na Bolsa de Valores de Moçambique. A solução para tentar injectar nova adrenalina no mercado de capitais moçambicano, que não gera receitas sequer para cobrir os seus custos de funcionamento, a BVM criou o “Terceiro Mercado” para o qual os requisitos de admissão foram relaxados. Segundo Salim Valá as empresas que o desejem poderão ser admitidas sem contabilidade organizada ou contas auditadas e “fica 2 anos a organizar-se para cumprir os requisitos da Bolsa na base do ecossistema de instituições que podem dar o suporte e assistência para que eles alcancem estes requisitos”. “É um mecanismo que existe em várias praças comerciais internacionais de países desenvolvidos como França, Alemanha ou Bélgica, Brasil, Japão, China, Índia, e que nós, depois de um estudo profundo, achamos que valeria a pena porque mais do que 98 das empresas em Moçambique são PMEs e vai permitir criar uma almofada de ar fresco e oxigenação no sistema financeira de mercado de capitais”, argumentou Valá. 21 Parcerias Público-Privadas já deveriam ter-se listado na Bolsa de Valores de Moçambique O Presidente do Conselho de Administração da BVM explicou que embora o “Terceiro Mercado” tenha sido criado à medida das Pequenas e Médias Empresas “não se restringe a elas, por exemplo grande parte das empresas moçambicanas tem o problema de não só da contabilidade organizada e contas auditadas mas outro problema é da dispersão accionista. Isto vai apanhar fundamentalmente as PME´s, por isso estamos com o IPEME, mas também as grandes empresas que no momento em que pretendam e não tenham reunido os requisitos podem avançar e durante este período passarem para um dos mercados, é um mercado transitório, é um mercado de incubação”. Confrontado pelo @Verdade sobre a ausência dos megaprojectos da indústria extrativa e outras grandes empresas Salim Valá admitiu: “Nós estávamos muito expectantes porque o boom do sector extractivo era algo que para a Bolsa de Valores é um elemento importante”. “A lei das Parcerias Públicos Privadas de grande dimensão já regula que a partir da data do início da produção em 5 anos a empresa tem que ser listada em Bolsa, pelo menos dispersar entre 5 a 20 por cento do seu capital social a benefícios de moçambicanos preferencialmente. Temos algumas com quem estamos a trabalhar, há aquelas outras (empresas) da Bacia do Rovuma que o Estado moçambicano achou que porque são grandes players do sector de oil and gas e já estão listadas nos seus país de origem seria uma duplicação”, esclareceu. Em Moçambique existem 22 empreendimentos de Parcerias Público-Privadas ao abrigo da lei 21 delas já deveriam ter-se listado na Bolsa de Valores de Moçambique. Sobre a ausência dos 19 bancos comerciais que até são operadores da BVM e só no ano passado facturaram 17 biliões de meticais Valá argumentou que “tem um pouco a ver com as características e especificidades da nossa banca, muitos dos nossos bancos as casas mães estão noutros país onde a empresa está cotada em bolsa. Existem duas instituições financeiras com quem estamos em diálogo adiantado para que possam entrar, quase não temos dúvidas que entre 2020 e 2021 vamos ter alguns bancos cotados”.

Emprestando menos dinheiro aos moçambicanos bancos comerciais lucraram 17 biliões de meticais ...

A mais recente pesquisa sobre a banca em Moçambique confirma o que o @Verdade tem vindo a revelar: em mais um ano de crise económica e financeira e quase não emprestando dinheiro aos moçambicanos os principais bancos comerciais obtiveram lucros inéditos
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Emprestando menos dinheiro aos moçambicanos bancos comerciais lucraram 17 biliões de meticais ...

A mais recente pesquisa sobre a banca em Moçambique confirma o que o @Verdade tem vindo a revelar: em mais um ano de crise económica e financeira e quase não emprestando dinheiro aos moçambicanos os principais bancos comerciais obtiveram lucros inéditos de 17,2 biliões de meticais. O Millennium Bim (MBim), o Standard Bank e o Banco Comercial e de Investimentos (BCI) embolsaram 16 biliões. Num ano em que o crédito total à economia foi negativo (no 1º trimestre foi de 410 milhões, no 2º trimestre 575 milhões negativos, no 3º trimestre 378 milhões e no 4º trimestre de 9,2 biliões de meticais negativos) os bancos comerciais conseguiram o proeza de obter lucros inéditos em Moçambique. “O sector bancário apresentou um desempenho sólido, caracterizado por um aumento do total de lucros em 28 por cento, de 13,4 biliões, em 31 de Dezembro de 2017, para 17,2 biliões de meticais, em 31 de Dezembro de 2018”, revela a pesquisa anual que a consultora KPMG efectua para a Associação Moçambicana de Bancos (AMB). O documento indica que estes lucros bilionários foram obtidos graças a “contenção e racionalização de custos realizada por alguns dos intervenientes do sector. A estabilidade no nível de inflação em 2018 também ajudou os bancos a manter o nível de custos sob controlo. A redução dos depósitos à prazo como uma percentagem do total da carteira de depósitos, que resultou no aumento das margens de juro”. Mas a principal fonte dos lucros dos bancos comerciais, desde que começou a crise económica e financeira, despoletada pela descoberta das dívidas ilegais, foram as “margens de juro líquido elevadas” obtidas no investimento em Obrigações e Bilhetes do Tesouro, ou melhor os bancos continuaram a ganhar dinheiro comprando Dívida Pública Interna em vez de emprestarem dinheiro ao sector produtivo. “Foi interessante notar que o Millennium Bim voltou a ocupar a primeira posição desalojando o Standard Bank para a segunda posição” refere a pesquisa que indica que o lucro do MBim foi de 6,4 biliões de meticais, comparativamente a 5,6 biliões do ano anterior, e o Standard ganhou 5,6 biliões, quase o mesmo que facturou em 2017. O BCI quase duplicou o seu lucro de 2,5 para 4 biliões de meticais. Société Générale, FNB, Banco Terra, Banco Mais e Moza Banco registaram perdas em 2018 Além destas três instituições que há vários anos dominam a banca moçambicana bons resultados também obtiveram o Barclays e o Banco Letshego. Mybucks, Banco BIG, UBA e o Banc ABC tiveram taxas de crescimento de 335 por cento, 221 por cento e 165 por cento, respectivamente. Contudo a pesquisa refere que “cinco bancos registaram perdas em 2018, um número que melhorou de sete bancos no ano de 2017. Os bancos afectados pelas perdas foram Société Générale, FNB, Banco Terra, Banco Mais e Moza Banco. Importa salientar que o total de perdas respeitante aos bancos afectados registou uma diminuição de 2,5 biliões de meticais, em 2017, para 1,8 biliões de meticais, em 2018, sendo um indicador de que a rendibilidade do sector como um todo revelou mais solidez relativamente ao período anterior”.

MITESS articula com SERNIC para combater fraudes na Segurança Social

O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS) - através do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e Inspecção Geral do Trabalho (IGT) - promoveu, quinta-feira, 28 de Novembro, em Maputo, um seminário de articulação com o Servi
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MITESS articula com SERNIC para combater fraudes na Segurança Social

O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS) - através do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e Inspecção Geral do Trabalho (IGT) - promoveu, quinta-feira, 28 de Novembro, em Maputo, um seminário de articulação com o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), em matérias de prevenção e combate a fraudes ao Sistema de Segurança Social. O seminário tinha por objectivo principal capacitar os técnicos do INSS e os agentes do SERNIC, sobre a prevenção e o combate a fraudes. Vitória Diogo, titular da pasta do MITESS, disse, na ocasião, ser oportuno que o seminário capacite os auditores, inspectores de trabalho e os agentes do SERNIC, de conhecimentos técnico-investigativos que possibilitem a detenção e prevenção de fraudes no Sistema de Segurança Social obrigatório. “Os comportamentos desviantes e a prática de fraudes não só prejudicam aos verdadeiros utentes do sistema que, mensalmente, descontam dos seus salários para a velhice tranquila, mas prejudicam também a instituição, pondo em causa a sustentabilidade do Sistema. Com este seminário, pretendemos ainda que haja maior aproximação entre as nossas instituições, sendo nossa expectativa que se fortaleça a parceria para que cerrem as fileiras no combate sem tréguas contra os que praticam, intencional e dolorosamente, irregularidades na nossa instituição”, recomendou Vitória Diogo. Por sua vez, Fernando Francisco, director geral adjunto do SERNIC, garantiu que o seminário vai desenvolver estratégias abrangentes para o combate à problemática em discussão, tendo igualmente agradecido em especial à ministra Vitória Diogo, por ter contemplado no evento, a instituição que por lei tem atribuições em matérias de investigação criminal. “Nós achamos que a articulação entre o INSS e o SERNIC tem que ser uma relação bastante forte, tendo em conta que os problemas que nos afligem têm a ver com a economia do país e a segurança, que parecem pequenos, mas para nós são sérios”, explicou Fernando Francisco. Importa realçar que, no presente quinquénio, 34 processos disciplinares foram instaurados a nível nacional, com destaque para as delegações da cidade de Maputo, Manica, Cabo Delgado e província de Maputo, tendo culminado com penas de expulsão, demissão, despromoção e multas.

30 por cento dos clientes estão suspensos: Consumidores de água devem 1. ...

A empresa Águas da Região de Maputo (AdeM) procedeu, na segunda-feira, 25 de Novembro, ao lançamento do Programa Acelerado e Integrado de Redução de Perdas (PAIRP) que visa, essencialmente, imprimir mudanças profundas no seu desempenho e eficiência, di
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30 por cento dos clientes estão suspensos: Consumidores de água devem 1. ...

A empresa Águas da Região de Maputo (AdeM) procedeu, na segunda-feira, 25 de Novembro, ao lançamento do Programa Acelerado e Integrado de Redução de Perdas (PAIRP) que visa, essencialmente, imprimir mudanças profundas no seu desempenho e eficiência, diminuindo o índice actual de perdas, de 50 por cento para 19 por cento, até 2023. Trata-se de um programa que vai incidir sobre o controlo da dívida acumulada de clientes que, neste momento, atinge cerca de 1.7 biliões de meticais, representando 80 por cento da facturação mensal, com tendência a crescer, na ordem de 15 a 20 por cento, por mês. Pretende-se ainda com este programa erradicar aspectos relacionados com a suspensão de clientes, o consumo de água não facturada, a resolução de questões ligadas à eficiência energética, capital humano, abastecimento de água 24/24horas, uso de contadores fiáveis, entre outros. Intervindo na ocasião, Elias Machava, presidente do Conselho de Administração da AdeM, referiu-se à necessidade de introduzir mudanças na empresa, pois a única forma para fazê-la crescer é, efectivamente, apostar na transformação, com vista a alcançar os resultados pretendidos. “Precisamos nos engajar num processo de transformação para a sustentabilidade da empresa, olhando para os próximos três anos”, disse, realçando que “nós queremos uma AdeM diferente e eficiente, que possa fazer mais do que aquilo que faz actualmente”. Segundo consta, a AdeM está a operar a um nível correspondente a 50 por cento do seu potencial: “Acreditamos que é possível fazer mais. É por isso que estamos aqui hoje para reflectir e discutir ideias sobre como vamos implementar o Programa Acelerado e Integrado de Redução de Perdas”, frisou. Com uma carteira de 264.000 clientes, dos quais 30 por cento estão suspensos ou consomem água ilegalmente, a AdeM, conforme indicou Elias Machava, tem o desafio de acabar com esta irregularidade. Por outro lado, existem casos de clientes que constam da base de dados da empresa, cujo consumo de água é facturado, sem, no entanto, ser pago, porque a empresa não consegue efectuar a devida cobrança. “Trata-se de um problema que desafia a nossa eficiência e forma de actuar. Os custos de operação como a energia eléctrica e produtos químicos, representam 40 por cento da estrutura de custos, mas 50 por cento desses custos não conseguimos recuperar através dos clientes. Estes são alguns dos factores críticos que devemos ter em consideração”, enfatizou. Importa realçar que, com o PAIRP, a AdeM pretende implementar a mudança e criar, de forma acelerada, condições para que todos os colaboradores da empresa se sintam parte do processo de transformação e, de forma individual ou colectiva, contribuam para o alcance dos objectivos preconizados.

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